Resumo:

Osteoporose é uma desordem do metabolismo esquelético caracterizada por massa óssea diminuída, degradação da microarquitetura do osso, redução da densidade mineral e fragilidade óssea, predispondo o indivíduo a um maior risco de fraturas. Este trabalho tem por objetivo descrever através de revisão de literatura as alterações na mandíbula e maxila provocadas pela osteoporose e teve como metodologia uma revisão bibliográfica pesquisando-se nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, PubMed e Biblioteca Digital de teses e dissertações. Os ossos têm sua formação em diferentes estágios da vida. Após essa formação começa a depleção. Fatores como sedentarismo, tabagismo e falta de cálcio predispõem ao desenvolvimento da osteoporose. Antes se acreditava que a perda óssea da maxila e mandíbula era produzida apenas por fatores locais, como falta de dentes, tumores... porém, pesquisas indicam relação entre a osteoporose e a reabsorção dos rebordos alveolares. A densitometria óssea é o método recomendado para diagnóstico, porém, o custo e a falta de acesso da população dificultam sua utilização. Assim, os cirurgiões dentistas devem solicitar a realização de densitometria pacientes cujas radiografias panorâmicas evidenciar erosões na cortical inferior da borda mandibular. Leite, 2007 verificou que a estimativa visual da cortical, classificando-a em espessura normal, intermediária e muito fina, poderia predizer o diagnóstico de osteoporose. Conclui-se assim que a osteoporose é um problema de saúde mundial, com um diagnóstico precoce menor será a chance de prejuízo ósseo. Quando o odontólogo observar diminuição óssea na região mandibular, pode estar diante de um sinal para investigar a doença.