Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do peróxido de carbamida com a arnica montana no processo de reparo de lesões ulcerosas. Foram utilizados 112 ratos onde foram induzidas úlceras com hidróxido de sódio (NaOH) 40%, por 07 dias. Os animais foram divididos em 4 grupos (n=28): G1 – Salina, G2 – Peróxido de carbamida 16%, G3 – Gel de arnica 2% e G4 – Peróxido de carbamida 16% + arnica 2%. Após os períodos de 02, 07, 14 e 21 dias após o início do tratamento os mesmos foram eutanasiados e obtidas laminas que foram processados e corados em Hematoxilina e Eosina, Azul de Toluidina e Picrosírius. Foram quantificados, na área superficial e profunda da úlcera, o número de mastócitos e a percentagem de colágeno maturo e imaturo. ANOVA (p<0,05) demonstrou diferenças estatísticas para número de mastócitos nos períodos de 02 e 14 dias, e em relação à percentagem de colágeno nas áreas superficial e profunda para período de 14 dias. Para os períodos de 07 e 21 dias não foram observadas diferenças estatísticas significantes para os grupos analisados. As conclusões obtidas neste estudo foram que a associação do peróxido de carbamida com Arnica montana no processo de reparo em úlceras provocadas na mucosa oral de ratos não teve efeito quando comparado ao grupo controle nos períodos avaliados, sendo a administração tópica de um gel de arnica recomendável durante o tratamento clareador caseiro. |