Resumo: Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi analisar a prevalência de xerostomia e o índice gengival em pacientes com IRC em tratamento de hemodiálise atendidos no Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba (HISCM). Método: Quarenta pacientes, de ambos os sexos, com idades entre 19 e 100 anos, que estavam realizando hemodiálise no referido hospital, foram examinados quanto a sua saúde bucal. Primeiramente os prontuários médicos foram estudados buscando informações sobre a IRC como tempo de hemodiálise, por exemplo. Após realizou-se uma anamnese direcionada para o sintoma de xerostomia, seguida do exame físico intra-bucal, no qual observou-se os sinais de xerostomia e o índice gengival, conforme o estudo de SOUZA et al., 2005. Resultados: Os resultados, apesar de não apontarem diferenças estatísticas significantes, mostraram que dos 40 pacientes atendidos, 22 se queixavam de xerostomia, sendo que destes, 15 faziam hemodiálise há mais de dois anos. Em relação ao índice gengival, dos 40 pacientes atendidos, 11 eram desdentados totais, 10 apresentavam inflamação gengival leve, 8 moderada e 1 severa. Da mesma forma, os pacientes que faziam hemodiálise há mais de 2 anos apresentaram o maior grau de inflamação gengival, sendo 8 casos de grau leve, 5 de grau moderado e 1 severo. Conclusão: A maior prevalência de xerostomia e o grau de inflamação gengival observado nos pacientes com IRC sob hemodiálise, principalmente há mais de dois anos, mostraram a necessidade do acompanhamento odontológico neste setor, sendo maior nos casos em que o paciente está prestes a realizar o transplante renal. |