ANAIS CIOPAR - Vol. 1 - 2011 - ISSN: 2237-9231


Título: ESTABILIDADE DA COR DE UMA RESINA COMPOSTA À BASE DE SILORANO EM DIFERENTES MEIOS DE IMERSÃO
Tipo: Painel
Área: MATERIAIS DENTÁRIOS
Autores: RENATO AMADO PACOLA; LUCAS DE CAMARGO SOUSA; ANDERSON AKIHIRO NISHIZAKI AKAMINE; DANYELLA MACHADO MINHARO; JOSÉ LUIZ GUIMARÃES DE FIGUEIREDO

Resumo:

A cor das resinas compostas é um fator importante no sucesso do tratamento restaurador, logo a estabilidade da cor é um aspecto preponderante na longevidade das restaurações. A proposta deste estudo foi avaliar a estabilidade da cor de uma resina composta à base de silorano por meio de análises espectrofotométricas das coordenadas L*, a* e b* do sistema CIE-Lab, para a obtenção dos valores de ΔE (variação de cor). Foram confeccionados 30 corpos-de-prova (CP) da resina composta Filtek P90 (3M®) cor A2. Os CP foram fotopolimerizados pelo fotopolimerizador Radii Plus (SDI®) por 20 segundos cada e imersos em água destilada a 37ºC±1ºC por 4 minutos para o registro inicial da cor. Posteriormente foram distribuídos em 3 grupos (n=10) e imersos em diferentes soluções. Grupo Controle (GC): água destilada 37ºC±1ºC; Grupo Café (G1): Café 70ºC±5ºC; Grupo Vinho (G2): Vinho 37ºC±1ºC. Realizou-se novas leituras nos períodos de 1 hora, 24 horas, 1 semana e 2 semanas. Os dados foram submetidos à análise estatística (2-way ANOVA e pós-teste de Bonferroni). Os resultados mostraram que o material restaurador apresenta alteração de cor segundo o meio e o tempo de imersão. Houve diferenças estatisticamente significantes na cor somente após 1 semana para G1 e G2 (p<0,05), enquanto não houve alteração significativa para GC (p>0,05) durante todo o estudo. Entre as soluções testadas, a água apresentou menor ΔE, enquanto o café apresentou o maior. Conclui-se assim que a resina composta sofreu alterações de cor para as diferentes soluções sendo que o café apresentou alterações mais significativas.



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