ANAIS CIOPAR - Vol. 1 - 2011 - ISSN: 2237-9231


Título: AVALIAÇÃO IMUNOISTOQUÍMICA DO USO DO FOSFATO DE CÁLCIO BIFÁSICO E DO AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL NO PROCESSO DE REPARAÇÃO ÓSSEA
Tipo: Painel
Área: PERIODONTIA
Autores: LUIS GUSTAVO REGIO DE CARVALHO SILVA; SUNG HYUN KIM; ALLAN GIOVANINI; VINICIUS AUGUSTO TRAMONTINA

Resumo:

Este estudo avaliou através de análise microscópica e imunoistoquímica, via marcação dos receptores BMPR1B, o processo de reparação óssea de defeitos críticos padronizados em calvária de ratos Wistar tratados com fosfato de cálcio bifásico (BCP) ou com agregado de trióxido mineral (MTA), isolados ou em associação, quando comparados a defeitos idênticos preenchidos com coágulo. Em 80 ratos Wistar, divididos em 4 grupos e cada grupo com período de avaliação de 2 e 8 semanas, foram criadas cirurgicamente cavidades ósseas na calvária medindo 6 mm de diâmetro. Essas cavidades foram tratadas com BCP, ou MTA, ou associação de ambos, ou somente coágulo. Após 2 ou 8 semanas os animais sofreram eutanásia e as peças ósseas coletadas foram submetidas a avaliação histológica e imunoistoquímica. Foi avaliada a área de tecido osteóide formada, a área de tecido ósseo formada e a porcentagem de células marcadas pelo anticorpo anti-BMPR1B. O grupo que apresentou maior formação de tecido osteóide foi o MTA8semanas (6,25±0,30mm²). Esse mesmo grupo foi o que apresentou os melhores resultados também com relação à quantidade de tecido ósseo formado (3,98±0,14mm²). Já em relação à imunomarcação, os grupos que apresentaram o maior percentual de células marcadas foram o MTA2semanas (40,73±2,50) e o BCP+MTA2semanas (40,30±1,81). O grupo que apresentou melhores resultados tanto em relação à área de tecido osteóide formada, quanto à área de tecido ósseo formado e ao percentual de marcação para BMPR1B, foi o grupo MTA, demonstrando que a associação do BCP com o MTA não traz benefícios significativos.



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