Resumo: Introdução: A mucosite oral é um efeito colateral comum a pacientes que estão recebendo tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. É definida clinicamente como alterações na mucosa bucal, causando ulcerações de caráter agudo e dores espontâneas. Essas úlceras, por sua vez, causam dor em demasia e muitas vezes levam o paciente a desistir do tratamento. Além disso, impossibilitam os pacientes de manterem uma correta higienização do local, sendo necessário um acompanhamento odontológico-hospitalar. Objetivos: Avaliar a prevalência de mucosite bucal em pacientes sob tratamento oncológico quimioterápico no Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Método: A amostra da pesquisa constituiu-se de 58 pacientes, de ambos os sexos e com idade variando de 29 a 79 anos. Os pacientes foram submetidos a questionamentos referentes a anamnese odontológica. O exame clínico intra bucal foi realizado nos tecidos moles da boca, com o auxílio de uma lanterna portátil, espátula de madeira, gaze e EPIs. Resultados: a variável dependente mucosite bucal foi relacionada estatisticamente com as variáveis independentes, idade, sexo, etnia, tipo de quimioterápico e ciclo de tratamento, sendo que a maioria (84,48%) não apresentou mucosite. Conclusão: Avaliou-se apenas uma pequena parcela da população dos pacientes atendidos anualmente no Serviço de Oncologia do Hospital Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Entretanto, os resultados apresentados mostram a importância da presença de cirurgiões dentistas em hospitais contribuindo para uma melhora da qualidade de vida. |