Resumo: A grande maioria das lesões brancas não cedem a raspagem sendo mais extensas do que altas variando em milímetros de espessura podendo ser ásperas ou opacas, com contorno delimitado, nítido e irregular. De maneira geral as lesões brancas tem como característica principal o acúmulo de queratina. Normalmente 80% são manifestações benignas, prevalecendo no gênero masculino, podendo acometer qualquer sítio da cavidade bucal. Quanto ao aspecto etiológico, muitas vezes desconhecido, acredita-se que esteja vinculado à alterações genéticas, fatores como álcool, tabaco, radiação ultravioleta, trauma e por agentes biológicos (vírus, fungos e bactérias). Devido ao seu potencial maligno, exige do Cirurgião Dentista um diagnóstico clínico correto, precoce e uma abordagem clínica adequada. Quando relacionados aos pacientes imunossuprimidos pelo HIV, detectamos a prevalência das lesões brancas de candidíase pseudomembranosa, leucoplasia pilosa e condiloma acuminado. O diagnóstico correto e precoce das lesões brancas relacionadas à infecção pelo vírus HIV é determinante, pois sendo diversificadas, podem servir como importantes marcadores da imunidade nestes pacientes, ou constituírem um primeiro achado de soropositividade, ou ainda, na detecção de falhas das terapias antiretrovirais altamente potentes (HAART), cabendo ao cirurgião dentista diagnosticar e informar o paciente com relação á um possível quadro de imunossupressão. |