Resumo: Introdução: a tomografia volumétrica ou de feixe cônico (cone bean) está se popularizando como exame de imagem odontológico. Algumas técnicas cirúrgicas tem se beneficiado deste método de avaliação e outras estão sendo propostas. Objetivo: avaliar as tendências do uso da tomografia volumétrica em cirurgia. Materiais e métodos: as tendências do uso são discutidas com base numa revisão bibliográfica. Discussão: A tomografia produz imagens multiplanares e tridimensionais com rapidez, alta acuracidade e baixa exposição aos raios-X. A cirurgia em campo fechado apresenta várias vantagens. A cirurgia guiada pode ser dividida em: com guia cirúrgico produzido sobre o protótipo usando engenharia reversa, com guia estereolitográfico e por estereotaxia. No primeiro caso, um protótipo do tecido ósseo é produzido por CAD usando os dados das imagens da tomografia. A pré-realização da cirurgia é feita, seguido da construção de guia cirúrgico. A cirurgia estereolitográfica é usada exclusivamente para instalação de implantes. Os dados tomográficos são usados para planejamento virtual da cirurgia. A manipulação de implantes com diferentes dimensões e posicionamento ideal permite a seleção e instalação mais convenientes do implante na estrutura óssea preexistente. Os dados deste planejamento são utilizados para confeccionar o guia estereolitográfico. A cirurgia por estereotaxia usa imagens intra-operatórias em tempo quase-real, sendo considerada o padrão ouro da cirurgia. Pontos de referência no paciente e no instrumental permitem ao operador um controle fino nas ações cirúrgicas. Conclusão: as imagens da tomografia podem ser usadas para realização de cirurgias com confecção de guias, mas também como imagens intra-operatórias para cirurgia por estereotaxia. |