Resumo: Esta pesquisa envolvendo seres humanos foi aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Sergipe (CAA 0122.0.107.000-08) e tem como finalidade, comparar a efetividade da articaína e da lidocaína em técnica anestésica infiltrativa supraperiótea em vestíbulo mandibular quanto à capacidade de insensibilização das mucoas lingual, julgal e labial. O estudo foi classificado como duplo cego, cruzado e randomizado, onde um primeiro examinador selecionou, aleatoriamente, 30 pacientes adultos, marcando em suas fichas o número 1 ou 2 correspondentes às soluções anestésicas. O segundo examinador anestesiou conforme numeração estabelecida e o terceiro, realizou o teste de sensibilidade através do pin-prick e a escala analógica visual de dor nas referidas mucosas. Após as aplicações anestésicas, observou-se a duração das mesmas em intervalos de 10 em 10 minutos. Os dados foram submetidos ao teste T-student (p < 0,05). Verificou-se uma diferença estatística significante a favor da articaína quanto sua insensibilização e seu tempo de duração nas mucosas lingual e labial, enquanto a mucosa julgal não apresentou diferença estatística significante entre as drogas. Assim sendo, pode-se concluir que a articaína apresentou melhores propriedades que a lidocaína quanto à difusibilidade, ao menor tempo de latência e à maior duração anestésica. O estudo mostrou que pela infiltração por bucal na mandíbula, a articaína apresenta difusibilidade capaz de insensibilizar as mucosas lingual, julgal e labial, mostrando ser possível a realização de procedimentos localizados em pequenas regiões da mandíbula pela técnica infiltrativa. |