Resumo: Este trabalho teve como objetivo analisar o conhecimento e uso dos protetores bucais pelos atletas do estado de Santa Catarina. Esta investigação se caracterizou como um estudo quantitativo, descritivo do tipo transversal, mediante levantamento de dados primários, através de um questionário. O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa da UNIVALI, sob o nº 175/2009. Foi constituída uma amostra não probabilística, obtida por conveniência, ou seja, integraram a amostra 445 atletas, das modalidades esportivas de contato (basquete, handebol, futebol, futsal, taekwondo, karatê e judô) que participaram do XXII - Jogos Abertos de Santa Catarina, que aceitaram, por livre e espontânea vontade, participar da pesquisa. Do total de atletas que responderam o questionário, 51,46% era do gênero feminino e 48,54% do masculino. Quanto aos traumatismos orofaciais durante a prática desportiva, 87% nunca tiveram essa experiência. Os traumas orofaciais mais relatados pelos atletas foram lesão de lábio 47,6% e fratura dental 22,2%. Sobre os protetores bucais, 92,58% responderam que conhecem este aparato. Fazem uso dos protetores bucais na prática desportiva apenas 21,12% dos atletas. Para os 78,88% que não usam protetores bucais o desconforto foi o motivo mais citado (17,37%) para a não utilização. As funções mais citadas por 48,53% dos atletas em ordem decrescente foram: proteção dos dentes (53%), da boca (30,8%), dos lábios (11,2%), da língua (2,4%) e dos maxilares (2,0%). Existe a necessidade de campanhas de esclarecimento sobre os protetores bucais e de conscientização dos atletas para o uso deste dispositivo na prática desportiva. |