Resumo:

Objetivou-se testar a associação entre auto percepção em saúde bucal e fatores socioeconômicos, demográficos e clínicos. Trata-se de um inquérito de base domiciliar realizado em três município paraibanos selecionados aleatoriamente com uma amostra probabilistica por conglomerados de indivíduos com 15-19, 35-44 e 65-74 anos, que foram entrevistados e examinados clinicamente seguindo critérios da OMS. O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética (0250.0.031.462-11) e procedeu-se a análise de regressão logística (SPSS 20.0; α= 5%), considerando os blocos: Capital social individual; Fatores socioeconômicos e uso de serviços odontológicos; Características demográficas e de saúde bucal (subjetivas e clínicas). Dos 661 indivíduos, 79,5% consideraram suas condições bucais como muito boa/boa/regular, havendo associação com: o motivo da última consulta odontológica ser dor (OR=3,47; IC: 1,36-8,81), impacto no OIDP (OR=4,26; IC: 2,28-7,49), auto percepção de saúde geral negativa (OR=6,0; IC: 2,59-13,92), analfabetismo (OR=6,15; IC: 1,24-30,47), grupo etário dos idosos (OR= 0,198; IC: 0,05-0,79) e CPOD ≥ 15(OR= 2,88; IC: 1,24-6,69). Palavras chave: Autoimagem; Estudos Epidemiológicos, Modelos Logísticos.