Resumo: O tema da fratura de côndilo mandibular tem gerado mais discussão e controvérsia do que qualquer outro no campo de trauma maxilo-facial. Essas lesões são comuns, representando entre 25% e 35% de todas as fraturas mandibulares na série relatadas. Além disso, as complicações do trauma para a articulação temporomandibular (ATM) são de longo alcance em seus efeitos e nem sempre imediatamente aparente. A conclusão mais significativa a partir da constatação de que a ATM suporta pelo menos algumas níveis de cargas é que o re-estabelecimento de uma articulação temporomandibular pode ser vantajoso. Existe uma complexa série de adaptações quando ocorre uma fratura de côndilo que podem começar imediatamente após a lesão, mas diferem um pouco em termos de tempo e importância: adaptações neuromusculares, esqueléticas e neuromusculares. Várias considerações são relevantes ou até mesmo controversas no que se refere ao tratamento conservador ou cirúrgico das fraturas de côndilo. Como qualquer outra fratura óssea, a biologia dos componentes deve ser entendida para assegurar-se que a redução da fratura forneça estabilidade sem danos indevidos. |