Resumo: Agentes patogênicos podem ser transferidos a partir da cavidade bucal do paciente
para as superfícies do equipamento odontológico através do contato direto, instrumentos
e aerossol de sangue ou saliva. Deter a transmissão de infecções neste é um grande
desafio tanto para cirurgiões dentistas quanto para pesquisadores, pois os
microrganismos às vezes vencem as medidas de segurança adotadas colocando em risco
profissionais e pacientes. O objetivo deste foi analisar a contaminação das superfícies da
clínica odontológica do UniCesumar e seu entorno, antes e após a utilização destas áreas
para atendimento clínico dos alunos de graduação. Após a aprovação pelo CEP número
319.705. Foram coletadas amostras, com swabs estéreis, de superfícies e objetos da
clínica odontológica; em dez localizações antes e após os atendimentos. Estas foram
semeadas com o próprio swab em meio de cultura TSA e PCA, sendo incubadas a 37°C/
48h para posterior contagem de ufc/ml. Os resultados foram comparados para verificação
da diferença de contaminação da clínica antes e após o atendimento, comparando-se
cada superfície analisada. Os locais onde houveram maior contaminação foram:
cuspideira e encosto da cabeça; e os de menor foram: sugador, haste e interruptor,
seringa tríplice, encaixe da alta rotação, mesa auxiliar, bancada, mocho. Para análise
comparativa entre os grupos foi utilizado o teste estatístico T de Student, p≤0,05. Após a
obtenção dos resultados comprovou-se que as medidas de biossegurança são cumpridas
pelos alunos e equipe de profissionais responsáveis pelas manutenções das clínicas,
minimizando assim o risco de contaminação cruzada dos pacientes e dos trabalhadores. |