Resumo: SUBSTITUTOS ÓSSEOS DE ORIGEM BOVINA SÃO AMPLAMENTE UTILIZADOS PARA O TRATAMENTO DE DEFEITOS ÓSSEOS EM CIRURGIA DENTÁRIA. DEVIDO À OCORRÊNCIA DA BSE (BOVINE SPONGIFORM ENCEPHALOPATHY), OS RISCOS DE TRANSMISSÃO DESSA DOENÇA ATRAVÉS DO USO DE BIOMATERIAIS PRECISAM SER CUIDADOSAMENTE AVALIADOS. OBJETIVOS: APRESENTAR ESTUDOS QUE OFEREÇAM OS RISCOS DE CONTAMINAÇÃO DA ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ATRAVÉS DE BIOMATERIAIS UTILIZADOS NAS TÉCNICAS DE SUBSTITUIÇÃO ÓSSEA EM ODONTOLOGIA. MATERIAL E MÉTODOS: PARA ISSO, REALIZOU-SE UMA REVISÃO DE LITERATURA, UTILIZANDO OS DESCRITORES: BONE SUBSTITUTE, RISK ANALYSIS, BOVINE SPONGIFORM ENCEPHALOPATHY, WESTERN BLOT, NAS BASES DE DADOS: PUBMED/MEDLINE, LILACS E BBO, ONDE ARTIGOS PUBLICADOS DE 1990 A 2012 FORAM SELECIONADOS. RESULTADOS: ANÁLISES DE RISCO DE TRANSMISSÃO PODEM SER BASEADAS EM AVALIAÇÕES TEÓRICAS OU PROVA EXPERIMENTAL. DADOS TEÓRICOS E EXPERIMENTAIS INDICAM QUE A UTILIZAÇÃO DESTES MATERIAIS NÃO IMPLICA UM RISCO DE TRANSMISSÃO DE BSE A PACIENTES, DEVENDO-SE LEVAR EM CONTA O PAÍS DE ORIGEM DOS REBANHOS UTILIZADOS, SENDO O BRASIL CONSIDERADO UM PAÍS COM BAIXO RISCO DE TRANSMISSÃO. CONCLUSÃO: ENCONTRANDO-SE UMA LITERATURA POUCO SUBSTANCIAL, PÔDE-SE CONCLUIR QUE A ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA TRANSMITIDA ATRAVÉS DE SUBSTITUINTES ÓSSEOS EM ODONTOLOGIA É UMA PATOLOGIA RARA, NÃO OFERECENDO RISCO PARA OS PACIENTES. PROPOR-SE-IA UM MAIOR EMBASAMENTO CIENTÍFICO DE ESTUDOS BRASILEIROS. |