ANAIS CIOPAR - Vol. 2 - 2013 - ISSN: 2237-9231


Título: IMPACÇÃO DOS 2OS MOLARES NA DISTAL DOS 1OS MOLARES INFERIORES. COMO VERTICALIZA-LOS?
Área: ORTODONTIA
Autores: RENATA MACHADO MARANGON (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ); NEBLYSSA AGATHA SCHNEIDER (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ); ESTEPHANY GORDILLO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ); JESSIKA UANE ZIROLDO (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ); ORLANDO TANAKA (PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ)

Resumo:

A impacção dos segundos molares inferiores na curvatura distal do primeiro molar atinge cerca de 0,03 a 0,21% da população e é mais frequente no sexo masculino. Ocorre mais unilateralmente que bilateralmente, e entre as causas principais estão: a falta de espaço no arco inferior - com presença de apinhamento anterior e o excesso de espaço posterior com mesioversão do 2º molar - o guia de erupção é a raiz distal do 1º molar e quando há muito espaço entre os molares o 2º molar mesializa a procura do 1º molar; não há ligação entre a impacção do 2º molar com nenhum tipo de doença ou síndrome. O diagnóstico da falta de erupção do segundo molar é mais dificilmente notada pelos pais ou pelo próprio paciente, do que os dentes anteriores, pela difícil visualização. Portanto, o exame clínico minucioso é importante, pois pode passar despercebido, também, pelo cirurgião dentista. E a complementação imprescindíveis com a radiografia panorâmica. O tratamento pode ser realizado com: cantilever, molas abertas, fio de latão, elásticos de separação, mini-implante, extração do segundo molar com tracionamento do terceiro molar, extração do segundo pré-molar - aumentando o espaço posterior quando há perda de ancoragem. Os casos de sucesso na verticalização dos segundos molares são altos, mas na maioria dos casos é necessária a continuidade ao tratamento utilizando um aparelho ortodôntico corretivo, além da necessidade de estabilização do segundo molar nivelado e alinhado. O painel será ilustrado com um caso clínico com a impacção e verticalização dos segundos molares inferiores.



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