Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar um selador provisório de cavidades, Coltosol, como barreira para microinfiltração. Foram utilizados 22 caninos humanos com raízes íntegras, que tiveram suas coroas seccionadas e as raízes padronizadas em 16 mm de comprimento, todos os condutos foram instrumentados, exceto nos grupos controle, obturados com Guta-percha e cimento AH plus. As raízes foram aleatoriamente divididas em 2 grupos de 10 e dois grupos controle positivo e negativo. No grupo 1 foi realizado preparo para pino, deixando 5mm de Guta-percha no terço apical do conduto radicular e no grupo 2 foi realizado preparo para pino com manutenção de 3 mm de Guta-percha associado a 2mm de Coltosol, totalizando assim 5mm de canal selado. Os dentes foram colocados em estufa a 37◦C por 7 dias. Após este período as raízes dos grupos 1, 2 e controle positivo receberam externamente duas camadas de esmalte para unhas exceto na parte cervical, o controle negativo foi totalmente selado com esmalte. Foram levadas à estufa para secagem, sendo sequencialmente imersas em tinta Nanquim por 7 dias, lavadas e com o esmalte removido, finalmente submetidas à diafanização. Logo após, foi realizada a leitura da infiltração coronária do corante. A análise estatística demonstrou diferença entre os grupos, havendo maior infiltração no grupo sem o selamento por Coltosol. Observa-se assim a importância da utilização de um material selador que tenha uma eficiente barreira contra a contaminação dos sistemas de canais sobre o remanescente da obturação em dentes que receberão pino intracanal.
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