ANAIS CIOPAR - Vol. 2 - 2013 - ISSN: 2237-9231


Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMA BUCO-MAXILO-FACIAL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA CLÍNICA CIRÚRGICA DO HOSPITAL GERAL PRADO VALADARES ENTRE 2006-2011, JEQUIÉ-BA.
Área: CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILOFACIAIS
Autores: DALVAN PEDRO TEIXEIRA DOS SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB); TAMIRES SAMPAIO SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA); JOAQUIM DE ALMEIDA DULTRA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA); LUCIANO CINCURÁ SILVA SANTOS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA); DAVID COSTA MOREIRA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA)

Resumo:

O trauma craniofacial é considerado como uma das agressões mais devastadoras encontradas em centros de tratamento de traumas, em razão das repercussões emocionais, funcionais e de deformidades. Deste modo, o presente trabalho buscou analisar o perfil epidemiológico do Trauma Buco-maxilo-facial dos pacientes atendidos na Clínica Cirúrgica no Hospital Geral Prado Valadares (HGPV) entre os anos de 2006 a 2011 no município de Jequié – BA. Foi realizado um estudo observacional e retrospectivo, com abordagem indutiva e técnica de observação indireta por meio da análise de dados secundários. Foram analisadas as fichas de identificação, as solicitações de AIH (autorização de internação hospitalar), as fichas de evolução e descrição cirúrgica dos pacientes, com indícios de algum tipo de Trauma Buco-maxilo-facial. As variáveis coletadas foram: gênero, idade, etiologia, local, tipo de trauma e lesões corpóreas. O estudo compreendeu 589 pacientes, destacando-se o gênero masculino (82,2%) e sua incidência foi maior na faixa etária entre 21 e 30 anos (30,2%). Quanto à causa, predominou o acidente com motocicleta (28,35%). As lesões de tecido mole foram as mais observadas (53,35%). O Complexo Zigomático foi a região mais acometida pelas fraturas de face (20%). Assim, torna-se evidente a necessidade de fornecer subsídios específicos para as autoridades a fim de reduzir os índices de morbimortalidade por trauma de cabeça. A pesquisa foi aprovada pelo CEP/UESB, Protocolo nº 211/2011. Não foi utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), porém todos os prontuários foram tarjados, não havendo forma de identificar os indivíduos participantes desta pesquisa.



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