ANAIS CIOPAR - Vol. 2 - 2013 - ISSN: 2237-9231


Título: MANTENEDOR DE ESPAÇO ESTÉTICO-FUNCIONAL COMO OPÇÃO AO INSUCESSO NO REIMPLANTE DE INCISIVOS DECÍDUOS.
Área: ODONTOPEDIATRIA
Autores: LEANDRO MENDES KRAVUTSCHKE (CESCAGE); JULIO CEZAR SANDRINI (); JOÃO VESSELOVCZ JUNIOR (CESCAGE ); DIANA PAULA DE ROSSI (CESCAGE )

Resumo:

A avulsão dos dentes decíduos constitui um trauma comum na dentição temporária constituindo-se numa situação de urgência, não só pelos danos dentais, como também pelo impacto emocional e psicológico que envolve a criança e seus acompanhantes. Existem limitações para o reimplante de dentes decíduos, mas cabe ao cirurgião dentista avaliar as características de cada caso e as condições em que aconteceu o trauma para poder determinar um tratamento apropriado. Em geral, na avulsão de dentes decíduos, o reimplante não está indicado, pois existe uma grande probabilidade de lesar o germe do dente permanente sucessor no ato do reimplante. Neste caso clínico, ficou evidente que o reimplante de dentes decíduos acarreta seqüelas em razão da conseqüente necrose pulpar que pode causar interferência no desenvolvimento do germe sucessor permanente. Paciente apresentou-se na clínica de odontopediatria do curso de odontologia do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (CESCAGE) com relato de reimplante dos incisivos superiores decíduos. Após avaliação clínica e radiográfica do caso, optou-se pelas exodontias e colocação de um mantenedor de espaço estético-funcional para substituir os incisivos perdidos precocemente. Essa opção de tratamento, respeitando-se as indicações precisas e a idade adequada, devolve ao paciente não apenas um sorriso agradável, influenciando de maneira positiva no comportamento da criança, como também previne o aparecimento de alterações funcionais, como deglutição atípica, interposição lingual e distúrbios fonoarticulatórios, representando uma alternativa viável e econômica na clínica infantil. Além disso, se consegue evitar transtornos emocionais, preservam-se as dimensões normais da arcada e se evita a desarmonia ântero-posterior.



[ Voltar ]