Resumo: Na odontologia atual os tratamentos estéticos têm sido de grande relevância, como recursos para suprir essas necessidades existem géis clareadores e materiais restauradores estéticos. O objetivo desse trabalho foi avaliar in vitro a alteração de cor da resina composta submetida à pigmentação, seguida de clareamento. Foram confeccionadas 20 amostras de resina composta Opallis (FGM), cor A1, 1 cm por 1 cm, sendo 5 amostras por corante e grupo controle, polimerizadas por 40 segundos em cada incremento, depois inseridas em uma base de acrílico incolor, sendo as superfícies polidas com lixas de granulação 600 na Politriz . Após leitura inicial de cor, procedeu-se à pigmentação das amostras com as soluções de café instantâneo; vinho tinto e refrigerante Coca-Cola®, sendo uma troca a cada 24 horas durante 72 horas. Após o manchamento e nova tomada de cor, foi realizado o clareamento com peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP BLUE CALCIUM, FGM) em 3 aplicações de 40 minutos, intervalo de 7 dias entre cada uma. Para avaliação da cor foi usado o espectrofotômetro digital, utilizando-se os parâmetros do sistema CIELab. Os valores obtidos nas leituras foram sujeitos à análise estatística ANOVA dois fatores e pós-teste de Tukey. Após o manchamento, todas as amostras mudaram de cor, principalmente pelo café. Depois do clareamento, foi observada remoção de pigmentos de todas as amostras logo após a primeira aplicação, porém, após 3 aplicações do gel clareador a resina manchada com café não retornou a coloração inicial, o que pode requerer maior tempo de tratamento clareador. |