Resumo: A grande parte dos pacientes portadores de deformidade procura o tratamento tendo como queixa principal a estética. No aspecto psicológico, é importante ressaltar que, dentre os portadores de má oclusão, os de Classe III costumam apresentar os índices mais baixos de auto-estima e associado a face longa, envolvem grandes deformidades esqueléticas e desvios morfológicos, dificultando ainda mais seu tratamento. Sua manifestação é precocemente, e se mantém por todo o processo de crescimento, em alguns casos acentuando-se com a idade, a literatura mostra que além da estética, o padrão facial implica no desempenho das funções como a respiração, mastigação, deglutição e a fala, considerando-se que as funções orais fazem parte do desempenho do sistema estomagnático, se relacionando de forma complexa, a relação harmoniosa desse conjunto propõem um crescimento adequado e desenvolvimento das bases ósseas da face. A análise facial permite identificar inúmeros características comuns como selamento labial, exposição dos incisivos superiores, contração dos músculos mentonianos durante o fechamento labial, o nariz é longo com estreitamento das bases alares e o zigomático é geralmente plano, o terço inferior da face é longo, resultando em uma aparência retrognata da mandíbula. De acordo com os dados levantados na literatura podemos concluir que o padrão facial longo classe III influencia as referentes funções estomatognáticas dos indivíduos com a anomalia, ocorrendo alterações na postura habitual dos lábios, bem como nas funções de respiração e fala, e nas características de deglutição. A etiologia pode ser multifatorial e fatores ambientais influem na penetração e expressividade. |