ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: LEUCOPLASIA
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALESTOMATOLOGIA0
Autores: CAROLINE BENTO DUDA (UNIVERSIDADE POSITIVO); MELISSA RODRIGUES DE ARAUJO (UNIVERSIDADE POSITIVO)

Resumo:

A leucoplasia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como “ uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou patologicamente como qualquer outra doença. Dentre as lesões pré-cancerizáveis, a leucoplasia é a mais comum e prevalente, ocorrendo preferencialmente no gênero masculino e a cometendo indivíduos nas faixas etárias acima dos 40 anos de idade, numa variação entre 1 e 3% dos indivíduos adultos. As lesões brancas que surgem em pacientes não fumantes. Sua etiologia é desconhecida, alguns fatores estão relacionados à sua patogenia. As leucoplasias podem se apresentar como manchas ou placas brancas, de coloração homogênea ou não, lisa, rugosa ou ainda verrucosas, isoladas, únicas ou múltiplas e de tamanhos variados. São classificadas como homogêneas ou não homogêneas. O diagnóstico definitivo é microscópico e o material a ser coletado para análise anatomopatológica poderá ser proveniente principalmente de biópsia, citologia e punção aspirativa por agulha fina (PAAF). A região de escolha deverá ser a área cujo aspecto clínico apresenta-se mais agressivo (áreas vermelhas e irregulares), podendo-se realizar biópsias múltiplas. Em lesões grandes, múltiplas, utiliza-se o teste de Shedd para eleger a melhor região a ser biopsiada. O tratamento preferencial para as leucoplasias deve ser cirúrgico com remoção completada lesão. Outras formas de tratamento podem ser consideradas como a utilização do laser de CO2, a criocirurgia ou eletrocauterização também podem ser utilizadas. É comum, casos de recorrências de leucoplasias, principalmente das lesões maiores, fazendo-se necessário um acompanhamento rigoroso destes pacientes por longos períodos.



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