Resumo: Introdução: A saúde deve ser entendida como um direito social. As políticas públicas de saúde, portanto, não devem estar restritas a um conceito limitado de saúde (PUCCINI; CECILIO, 2004). O acesso à saúde é um direito não apenas para os cidadãos naturalizados, mas todos os que vivem no país. Neste contexto, os imigrantes e refugiados são populações que necessitam de uma atenção especial do ponto de vista do planejamento da saúde pública (BRASIL, 2005), por apresentarem vulnerabilidades, diferenças culturais, idioma, histórico de saúde, além das vulnerabilidades morais encontradas como a estigmatização, o racismo e xenofobia. Objetivos: O estudo trata do relato de experiência de três famílias de Haitianos residentes na área de abrangência da Unidade de Saúde Osternack em Curitiba PR, sua trajetória, moradia, acesso a saúde pelo Sistema Único de Saúde, e condição de saúde bucal. Metodologia: Abordagem familiar por meio de entrevista no domicílio e exame clínico bucal, estratégias inexistentes no seu País de origem, o Haiti. Resultados: Foram examinadas doze pessoas. Chegaram há 2 anos no Brasil. Moram de aluguel. Uma das famílias possui uma gestante, que faz o pré-natal na Unidade de Saúde. A segunda família tem um bebê nascido no Brasil. Duas crianças aprenderam fácil o idioma, pois estão matriculados na escola e traduzem para os adultos a nossa entrevista domiciliar. O CPO-D médio (índice de dentes cariados, perdidos e obturados) entre os adultos foi 6, com predomínio do componente P (perdido) e o ceo-d (índice de cariados, perdidos e obturados das crianças é zero.
Palavras chave: acesso; saúde; saúde bucal; imigrantes haitianos.
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