ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: FRATURA UNILATERAL ATÍPICA EM ÂNGULO MANDIBULAR TRATADA COM FIXAÇÃO INTERNA ESTÁVEL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: ROBSON DIEGO CALIXTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR); RAFAEL CORREIA CAVALCANTE (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR); RAFAELA SCARIOT DE MORAES (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR); DELSON JOÃO DA COSTA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR); LEANDRO EDUARDO KLUPPEL (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR)

Resumo:

A mandíbula ocupa posição em destaque diante de um alvo favorito de trauma intencional e não intencional em cabeça e pescoço. Não surpreendentemente, essas fraturas ocupam o segundo lugar no ranking de fraturas de ossos da face. A falha de um diagnóstico e tratamento podem levar à deformidades estéticas e funcionais severas ao paciente. Os sinais e sintomas mais comuns a estes casos são: dor, edema, hematoma, assimetria facial, crepitação óssea, perda ou limitação da função, salivação intensa, mobilidade anormal à palpação, desalinhamento dentário e parestesia. A fratura pode resultar em ação muscular desorganizada produzindo o deslocamento dos fragmentos fraturados. O objetivo desse estudo consiste, através de um relato de caso clínico, descrever a estabilização de uma fratura em ângulo de mandíbula com fixação interna por acesso intraoral. Paciente M.A., 35 anos, gênero masculino, melanoderma, chegou para atendimento do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF) do Hospital do Trabalhador, em Curitiba-PR, com histórico de trauma de alto impacto (acidente automobilístico) em região mandibular. Após exame clínico e de imagens, observou-se fratura unilateral atípica em ângulo de mandíbula do lado direito. O plano de tratamento consistiu na remoção cirúrgica do elemento 48 associada à redução e fixação óssea com placa de titânio em forma de quadrado e parafusos, a fim de se obter a osteosíntese dos segmentos fraturados. Paciente se encontra em acompanhamento pós-operatório de 6 meses e não apresenta limitações ou desvio de abertura bucal.



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