Resumo: Anualmente ocorre mais de oito milhões de casos novos de câncer no mundo, dos quais mais de 200.000 originam-se na boca. A Radioterapia e a cirurgia têm sido opções entre os tratamentos das neoplasias malignas de cabeça e pescoço. A radioterapia como é uma terapia não seletiva de células malignas quando aplicada ela causa efeitos colaterais que podem ser reversíveis e irreversíveis aos tecidos bucais, dependendo também do volume do tratamento, dose de radiação, dose de distribuição e tempo do tratamento. O objetivo do presente trabalho foi de realizar uma revisão de literatura das sequelas deixadas na cavidade bucal em pacientes que concluíram o tratamento radioterápico na região de cabeça e pescoço e a importância do acompanhamento do cirurgião dentista. Dentre os efeitos colaterais da radioterapia, encontram-se xerostomia, cárie de radiação, infecções fúngicas, osteorradionecrose, trismo e hipogeusia. Os efeitos colaterais são graves e capazes de provocar morbidade aos pacientes, diminuindo a qualidade de vida. Entre os efeitos que podem ser causados ao paciente que foi irradiado a osteorradionecrose é a mais severa e a qual trás mais riscos ao paciente. Concluiu-se que a lesões causadas pelo tratamento radioterápico não ocorre apenas durante o tratamento, mas que as sequelas podem permanecer após o término do tratamento e causar desconfortos e riscos ao paciente irradiado, sendo assim, é imprescindível o conhecimento e o acompanhamento do cirurgião dentista. |