ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: TRATAMENTO DE RÂNULA MERGULHANTE: RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: NIVIANE DORIGAN VIDOR (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); KARINE ROSA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); MATEUS DIEGO PAVELSKI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); SIMONE KARINE ROTHEN (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); ELEONOR ÁLVARO GARBIN JUNIOR (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); LARIANA RAFAELA RIBEIRO WALIGURA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); NATASHA MAGRO ÉRNICA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); GERALDO LUIZ GRIZA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ)

Resumo:

Rânula é um termo usado para mucoceles que ocorrem no assoalho de boca. Apresenta-se como um aumento de volume arredondado flutuante, coloração azulada, no assoalho bucal, embora lesões profundas possam apresentar coloração normal da mucosa. As rânulas geralmente são encontradas em crianças ou adultos jovens em região para-mediana. Uma variante clínica é a rânula cervical ou mergulhante, que ocorre quando a mucina extravasa através do músculo milo-hioideo e produz o aumento do volume submandibular. Um aumento de volume concomitante no assoalho bucal pode estar presente. O tratamento da rânula consiste na remoção da glândula sublingual e/ou marsupialização. Paciente J.N.B.R., 10 anos, gênero feminino, leucoderma, procurou atendimento com queixa de “bolha no assoalho da boca”. A mesma apresentava tumefação na região submandibular à esquerda da linha média e em assoalho de boca causando elevação da língua. Segundo relato, a bolha havia surgido há 9 meses com episódios de remissão e exacerbação. A paciente foi encaminhada da Unidade Básica de Saúde da sua cidade para o Centro de Especialidades Odontológicas da UNIOESTE–Cascavel e relata já ter realizado tratamentos prévios. Após biopsia incisional, o resultado do exame histopatológico apresentava fragmentos de glândula salivar e material mucoide em meio ao tecido conjuntivo. Exames radiográficos mostraram não haver calcificação em tecido mole. Fechando diagnóstico de rânula mergulhante. O tratamento consistiu em marsupialização com sutura das bordas da cápsula às bordas da ferida. A paciente continua em proservação há 90 dias e desde então não houve recidiva da rânula.



[ Voltar ]