Resumo:

CATEGORIA: ACADÊMICO ÁREA: ENDODONTIA Número parecer Comitê de Ética: CAAE 59770116.0.0000.0020 – parecer 1.787.993 Introdução: Rotineiramente a cavidade de acesso endodôntico é realizada na face lingual dos dentes anteriores por razões estéticas. Atualmente vivenciamos um momento de valorização das técnicas minimamente invasivas. Neste contexto, a etapa da cavidade de acesso sofreu novas abordagens conceituais. A popularização do microscópio operatório permitiu a execução de um procedimento mais conservador. Seguindo o mesmo raciocínio, a seleção da face vestibular de dentes com indicação de restaurações estéticas sugere uma abordagem mais racional pela preservação da face lingual íntegra. Objetivo: Avaliar a resistência compressiva de dentes submetidos às cavidades de acesso nas faces vestibulares, ou com auxílio de microscópio operatório, se comparados à técnica tradicional (face lingual). Metodologia: Sessenta incisivos inferiores foram divididos em quatro grupos (n=15). Um grupo sofreu a cavidade de acesso de forma convencional (CV), outro grupo com o auxílio do microscópio (MI), outro grupo na face vestibular (VE), e um grupo não sofreu intervenção (controle – CT). As amostras tiveram os canais preparados, obturados e as cavidades restauradas com resina composta. Um teste estático de resistência compressiva foi aplicado até a constatação da fratura coronária. Os dados de força (Newtons) foram compilados e avaliados estatisticamente. Resultados: Os grupos experimentais não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre si quanto a resistência compressiva média (CV=585,65N 59,61N) (VE=530,52N 74,68N) (MI=517,83N 63,51N). Conclusão: As propostas de alteração de face de eleição ou da dimensão da cavidade de acesso não influenciaram na resistência compressiva de incisivos inferiores se comparados à tradicional cavidade.