ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: BULK FILL VS TÉCNICA INCREMENTAL NA SENSIBILIDADE PÓS-OPERATÓRIA EM RESTAURAÇÕES POSTERIORES: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAESTOMATOLOGIA
Autores: YANÇANÃ LUIZY GRUBER (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); RENATA TERUMI JITUMORI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); THAÍS EMANUELLE BAKAUS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); GIOVANA MONGRUEL GOMES (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); ALESSANDRO DOURADO LOGUERCIO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); ALESSANDRA REIS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA)

Resumo:

Resumo: O objetivo dessa revisão sistemática foi avaliar o risco e intensidade da sensibilidade pós-operatória (SPO), adaptação marginal (AM), descoloração marginal (DM) e risco de fraturas (RF) em restaurações com resina composta (RC) em dentes posteriores, inseridas pela técnica bulk ou incremental. Uma pesquisa criteriosa foi realizada na base de dados MEDLINE pelo PubMed, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO e Cocharane Library. Os abstracts do IADR, trabalhos não publicados e em andamento, dissertações e teses também foram pesquisados. Foram incluídos os estudos que compararam paralelamente restaurações em RC com as técnicas bulk e incremental, em cavidades médias e profundas em pacientes adultos. Para a seleção dos estudos incluídos, foi utilizado a ferramenta de risco de viés da Cochrane Collaboration. Para as meta-análises foram utilizados modelos de efeitos aleatórios. Após a remoção das duplicatas e artigos não elegíveis, 12 artigos permaneceram. Quatro deles relataram seguimentos mais longos do mesmo estudo e, portanto, dos 12 artigos representados, 8 estudos foram utilizados para a síntese qualitativa. Dois estudos foram julgados como um ´baixo´ risco de viés e seis em risco de ´viés´ indefinido. Não foi observada evidência de diferença entre as técnicas de sensibilidade pós-operatória, risco de fraturas, adaptação marginal e descoloração marginal em nenhum dos tempos do estudo (p> 0,05). A técnica de restauração não influenciou a sensibilidade pós-operatória imediata e nem o risco de fratura e discrepâncias marginais até 6 anos de avaliação clínica.



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