Resumo:

A disfunção temporomandibular (DTM) e a dor orofacial se manifestam de diversas formas podendo causar grandes problemas à musculatura da face e às articulações, acabando por gerar um impacto negativo no bem estar dos pacientes. É necessário, portanto que o cirurgião dentista seja apto à correta interpretação da dor, para isso é de extrema importância o conhecimento de indicadores de qualidade de vida associados à saúde bucal. Objetivo: Relacionar a dor orofacial e DTM com um alto impacto negativo nos índices de qualidade de vida assim como a possível diminuição do impacto com o início do tratamento dessa condição debilitante. Metodologia: A pesquisa foi aprovada sob o n. 56608016.2.0000.8040, e realizada no Centro de diagnóstico e tratamento de disfunção temporomandibular (CDATM), da Universidade Tuiuti do Paraná, com uma amostra de 31 pacientes, voluntários, previamente triados para a presença de Dor Orofacial e/ou DTM convidados a preencher um questionário modelo OHIP-14 antes e 45 dias após o início do tratamento/controle da dor. Resultados: Considera-se que o início do tratamento do paciente refletiu em uma diminuição do impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e pode ser considerado um índice de mensuração de eficácia de tratamento. Conclusão: Este estudo mostrou o impacto negativo da dor e DTM na qualidade de vida dos pacientes, assim como uma diferença estatisticamente significante em relação a média desse índice antes e depois do início do tratamento. Assim está claro o impacto positivo no índice de QV que o tratamento pode trazer ao paciente.