ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR DE CISTO PERIAPICAL – RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAFISIOLOGIA
Autores: CLÁUDIA VAZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); MARIANE SARAFIM (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); JULIO CÉZAR CHIDOSKI FILHO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); RENATA BORBA SEGUNDA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); ÉVERTON PAULO DA SILVA PINTO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); EDUARDO BAUML CAMPAGNOLI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA); FABRÍCIO RUTZ SILVA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA)

Resumo:

Diagnóstico: O cisto periapical origina-se a partir de um granuloma periapical com epitélio pré-existente, ou seja, um foco de tecido de granulação, que apresenta inflamação crônica, contido dentro do osso e localizado no ápice de um dente. Na tentativa de proteger o tecido ósseo da inflamação, os restos epiteliais de Malassez proliferam, formando uma cavidade cística, que cresce devido ao acúmulo de líquido em seu interior. A paciente K.A.G.O., 12 anos, gênero feminino, compareceu às clinicas odontológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa com queixa de dor e edema na região do dente 16. Clinicamente apresentava fistula por palatina e ausência de vitalidade pulpar. Radiograficamente observou-se imagem radiolúcida, unilocular, circunscrita, arredondada, associada ao ápice radicular do dente 16. Tratamento: Num primeiro momento optou-se pela realização de tratamento endodôntico convencional (necropulpectomia). Foram feitas trocas de curativo semanais em quatro sessões, com uso de clorexidina gel 2% + hidróxido de cálcio como medicação intracanal. Como não houve regressão da fistula, optou-se pela realização de uma tomografia computadorizada para afastar a hipótese de fratura radicular ou presença de um quarto canal. Observou-se uma imagem radiolúcida em corte axial de 15,2x14,6 mm e em corte sagital de 14,3x14,9 mm sugerindo o diagnóstico de cisto periapical. Foi realizado o tratamento endodôntico e no dia seguinte a enucleação da lesão, com encaminhamento da mesma para exame histopatológico. Conclusão: O laudo confirmou o diagnóstico radiográfico de cisto periapical. Após proservação de 2 anos, foi constatada a efetividade do tratamento proposto, não havendo recidiva da lesão.



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