Resumo:

O Sistema Único de Saúde (SUS) contempla, através dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) a reabilitação de pacientes edêntulos com Próteses Totais Convencionais. O protocolo de atendimento prevê que os pacientes sejam encaminhados através da atenção básica para o CEO quando necessário. No entanto, apesar de abranger varias especialidades, ainda assim, há limitações dentro delas, como por exemplo, disponibilidade de material e instrumental extraordinário quando algo que não se faz comumente precisa ser realizado, bem como os contratos com terceiros, como os que são mantidos com os laboratórios de próteses também podem se tornar um fator de impedimento na execução de um caso especial. Mas, a comunicação, a boa vontade, o empenho e principalmente a disposição para mudar paradigmas nos motivaram a descrever e publicar esse caso clinico, realizado em um Centro de Especialidades Odontológicas de uma Prefeitura Municipal, O objetivo é descrever uma técnica simples, que pode sim, ser aplicada no SUS, facilitando muito a vida do paciente, evitando que fique meses e ou ate anos na fila de espera por uma prótese, sem os dentes, afetando gravemente sua mastigação, autoestima, comprometendo sua dimensão vertical e promovendo um colapso muscular e fonético. Paciente, feminino, 52 anos, cadeirante, doença periodontal severa, mobilidade grau 3 nos anteriores superiores, halitose, sem controle da doença periodontal, exame clinico e radiográfico. Tratamento proposto: Exodontia dos dentes remanescentes superiores e Prótese Total Imediata Superior.