ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO EXTENSO EM PACIENTE PEDIÁTRICO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: MARIANA DE SOUZA LESSA (CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGÁ); WILLIAN PECIN JACOMACCI (UEM- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ); ROMULO MACIEL LUSTOSA (UEM- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ); CAROLINA FERRAIRO DANIELETTO-ZANNA (CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGÁ); GUSTAVO ZANNA FERREIRA (CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGÁ); LIOGI IWAKI FILHO (UEM- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ); GABRIEL MAGRO BARBI (CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGÁ); GISSELLY MARIA DA SILVA CAMPOS (CENTRO UNIVERSITARIO DE MARINGÁ)

Resumo:

O Fibro-odontoma ameloblástico (FOA) é um tumor odontogênico misto, com características de um fibroma ameloblástico, apresentando esmalte e dentina, que acomete, mais frequentemente, pacientes entre 5 e 17 anos de idade. O objetivo é relatar um caso de extenso fibro-odontoma ameloblástico localizado na mandíbula em um paciente de 3 anos de idade e revisar a literatura sobre as características clínicas, comportamento e opções terapêuticas. O tratamento definitivo do caso foi realizado pela técnica de enucleação da lesão e para a revisão da literatura foram realizadas buscas nas bases de dados Medline e Lilacs e busca manual nas principais revistas relacionadas à área. Nos últimos anos a literatura não apresentou consenso em relação a sua etiopatogenia e classificação, recentemente o FOA foi classificado como odontoma em desenvolvimento. O presente caso está de acordo com os 7 casos relatados na literatura de FOA mandibulares em crianças com idade igual ou inferior a 10 anos, principalmente em relação ao padrão, comportamento da lesão e tratamento escolhido. Em período pós-operatório de 12 meses da enucleação cirúrgica, paciente não apresentou recidiva e reparo ósseo local foi observado através de tomografia computadorizada por feixe cônico. Independente da classificação, o tratamento de escolha para FOA em crianças deve ser conservador pelo caráter benigno e baixa taxa de recidiva da lesão. Quando há dente relacionado à lesão, o mesmo pode ou não ser removido e deve-se considerar se é possível mantê-lo em posição, garantindo que não haja restos neoplásicos após a remoção completa da lesão.



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