Resumo: O uso de plantas medicinais é uma prática presente na sabedoria do senso comum, articulando cultura e saúde e deve estar baseado em conhecimento científico que comprove sua eficácia e segurança. Este estudo foi aprovado pelo do Comitê de Ética em Pesquisas da Universidade Federal do Paraná, parecer CEP/SD-PB nº 1.343.161. Objetivo: avaliar o risco de interações entre as plantas medicinais e medicamentos utilizados por usuários das Unidades de Saúde Carlos Jess e Wanda Wallmann, em Piraquara/Pr. Metodologia: estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa. A amostra foi composta por 30 usuários. A coleta dos dados foi por meio de entrevista e abordou questões socioeconômicas, questões relacionadas ao consumo de plantas medicinais e ao uso concomitante com medicamentos. Resultados: 96,6% dos entrevistados foi do sexo feminino, com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos (50%) e a escolaridade prevalente foi o 1º grau incompleto (36,6%). Sobre o uso das plantas como medicamento (93,3%) confirmaram o uso. Sobre o porquê do uso de plantas como forma de medicamento (43,4 %) disseram ser mais prático. As plantas mais citadas foram: hortelã (Mentha arvensis L.), camomila (Matricaria chamomilla) e capim limão (Cymbopogon citratus ) ; os medicamentos com maior número de interações com as plantas citadas foram: anti-hipertensivos, antiglicêmicos e anticoagulante. Conclusão: é importante que profissionais da saúde aprimorem seu conhecimento a cerca dessas interações e orientem seus pacientes quanto ao uso. |