Resumo:

O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do GH administrado localmente e associado a irrigação com GH mais enxertia autógena no reparo de defeitos ósseos críticos criados em calvária de ratos. Foram aleatoriamente divididos 32 ratos em 4 grupos: Grupo (OA): Osso Autógeno, Grupo (OA+): Osso Autógeno + irrigação e aplicação local de soro fisiológico (SF), Grupo (OA/GH+): Osso Autógeno + irrigação com GH e aplicação local de SF e Grupo (OA/GHL+): Osso Autógeno + irrigação com GH e aplicação local de GH. Defeitos críticos de 5 mm foram criados na calvária de todos os animais e preenchidos com osso autógeno particulado. Nos Grupos OA+, OA/GH+ o osso autógeno foi misturado com esponja de colágeno particulada e irrigado com 0,02 mL de SF e os defeitos foram cobertos com membrana de cortical bovina. No grupo OA/GHL+ o defeito foi preenchido da mesma forma mas com irrigação de 0,02 mL de GH. Para a aplicação local, os animais dos Grupos OA, OA+ e OA/GH+ receberam injeção de SF em dias alternados, na quantidade de 0,1 mL, durante 8 semanas. Os animais do Grupo OA/GHL + receberam injeção de GH, na quantidade de 0,1 mL da mesma forma de administração. Foram realizadas análises histológica e histomorfométrica que mostraram que os grupos OA e OA+ tiveram uma maior manutenção de partículas autógenas ósseas, comparando com o grupo OA/GH+ e OA/GHL+. Pode se concluir que a enxertia óssea autógena e a aplicação local e irrigação com GH não favoreceu o reparo ósseo.