ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: RESOLUÇÃO DE UMA ABORDAGEM INCORRETA DE MUCOCELE: RECIDIVA, FIBROSAMENTO E CORPO ESTRANHO.
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALIMPLANTODONTIADISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIAL
Autores: VERÔNICA RAMOS DE SOUZA (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ, MARINGÁ, PARANÁ); ALINE NONATO (CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ, MARINGÁ, PARANÁ); LETICIA BEGO DE MIRANDA (DENTAL PRESS); VALTHIERRE NUNES DE LIMA (UNESP, ARAÇATUBA, SÃO PAULO.); GUSTAVO ANTONIO CORREA MOMESSO (UNESP, ARAÇATUBA, SÃO PAULO.); OSVALDO MAGRO FILHO (UNESP, ARAÇATUBA, SÃO PAULO.); FÁBIO VIEIRA DE MIRANDA (UNESP, ARAÇATUBA, SÃO PAULO.)

Resumo:

Neste caso clínico, paciente do gênero feminino, 20 anos, compareceu a clínica com queixa principal de recidiva de mucocele. Paciente relatou uma lesão em lábio inferior e que a mesma foi removida pelo médico dermatologista, paciente apresentou recidiva desta lesão e retornou com o profissional que realizou a primeira intervenção, 2 meses depois da primeira cirurgia foi realizado uma segunda abordagem cirúrgica e a lesão foi cauterizada. A paciente então, procurou atendimento com um estomatologista 30 dias após a segunda recidiva portando um laudo histopatológico com o diagnóstico compatível com mucocele. Clinicamente a paciente apresentava uma lesão nodular em lábio inferior, medindo 1 cm, coloração azulada com áreas branca, avermelhada e com pontos escuros. Além das características da lesão podemos observar áreas de fibrose cicatricial e deformidade labial resultante dos procedimentos executados previamente. Diante deste caso foi realizado uma biopsia excisional, durante a cirurgia pode-se observar presença de corpo estranho na lesão. Foi removido todas as glândulas salivares menores visíveis durante o procedimento cirúrgico para diminuir a chance de uma nova recidiva O exame histopatológico confirmou, mais uma vez, o diagnóstico de mucocele. Conclui-se que a remoção cirúrgica da glândula salivar obstruída é a técnica mais utilizada, mostrando-se ser uma manobra relativamente simples, rápida, segura e de bom prognóstico. Lembrando que sempre deve-se remover as glândulas salivares menores expostas durante a cirurgia para evitar a recidiva, e que o tratamento de patologias de curso benignas em glândulas salivares menores é de competência do Cirurgião Dentista.



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