Resumo: INTRODUÇÃO
As fraturas do osso frontal geralmente decorrem de acidentes com grande intensidade, podendo causar assimetrias com defeitos estéticos e transtornos funcionais. Quando estas fraturas ósseas afetam a parede posterior, seio frontal e seus ductos de drenagem há um aumento no risco de infecções, as quais podem se alastrar, acometendo as meninges e o cérebro. O retalho bicoronal, entre as outras técnicas cirúrgicas de acesso, destaca-se pela disponibilidade de um amplo campo operatório e por ser esteticamente viável.
DIAGNÓSTICO
Paciente do gênero masculino, 54 anos, vitima de agressão física, foi atendido no serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial apresentando dor e assimetria na região frontal. Após a realização dos exames de imagens foi diagnosticado a presença de fratura cominutiva do osso frontal, com afundamento e comprometimento da parede anterior de seio frontal.
TRATAMENTO
Apesar de não apresentar comprometimento da parede posterior de seio frontal, foi planejado acesso bicoronal para redução e fixação das fraturas. A escolha do acesso deve-se a facilidade e disponibilidade de campo operatório. Após a exposição das fraturas, foi realizada redução através de tração e fixação interna de fraturas com sistema 1.5, posteriormente uma tela foi instalada na região anterior frontal para manutenção do contorno.
CONCLUSÃO
O acesso bicoronal é o acesso de primeira escolha para os traumas da região frontal. Além disso, permite amplo campo cirúrgico, e possibilita a manutenção de uma cicatriz discreta.
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