ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: LEUCOPLASIA BUCAL: RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALIMPLANTODONTIADISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIAL
Autores: MICHELLY BORGHETTE RIBAS (CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ); WASHINGTON RODRIGUES CAMARGO (CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ); ISADORA BALAN (CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ); HELDO CESAR FIGUEIRA JUNIOR (CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ); LEONARDO LUIZ MULLER (CENTRO UNIVERSITÁRIO INGÁ)

Resumo:

Leucoplasia é a lesão cancerizável bucal de maior incidência, sendo definida ´como mancha ou placa branca, que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra doença´, desenvolvendo-se em qualquer região bucal sendo a mucosa jugal mais afetada. O termo é essencialmente clínico e não implica uma alteração histopatológica específica do tecido. A maioria dos casos de leucoplasia estão associados ao uso de derivados do tabaco ou de origem idiopática. DIAGNÓSTICO: Realizado através dos aspectos clínicos, exclusão de outras lesões semelhantes, sendo a biópsia mandatória, para determinar o diagnóstico anátomo-patológico, que pode variar desde a hiperceratose à displasias com diferentes graus de severidade. A lesão é geralmente assintomática, de tamanho variável, podendo ser dividida clinicamente em homogênea e não homogênea. TRATAMENTO: Devido ao risco de malignização, a remoção completa da lesão é imprescindível, sendo a excisão cirúrgica, eletrocauterização e ablação a laser, mais comumente utilizadas. Como também, a modificação dos hábitos de tabagismo, etilismo ou uso de qualquer produto carcinogênico ou co-carcinogênico. No presente caso, optou-se pela excisão cirúrgica em um primeiro momento. Após um período de dois meses, realizou-se uma biópsia incisional em diferentes regiões.o CONCLUSÃO: Na primeira biópsia revelou tecido epitelial com moderada displasia e infiltrado inflamatório crônico no tecido conjuntivo subjacente. No segundo momento, o tecido apresentava padrões de normalidade, confirmando a remoção completa do tecido displásico. Assim, um correto diagnóstico, permite um tratamento adequado e eficaz, sendo o acompanhamento essencial devido a possibilidade de recidivas.



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