Resumo: A mandíbula é articulada com o crânio ao nível da fossa glenóide do osso temporal. A posição espacial da fossa glenóide é influenciada pelo grau de deflexão da base do crânio. Qualquer diferença no grau de deflexão da base do crânio pode afetar a direção do crescimento facial.
Objetivo
Geral: Determinar se o desenvolvimento dos padrões faciais está associado ao grau de deflexão da base do crânio.
Específico: 1) Correlacionar a deflexão da base do crânio com a magnitude do ângulo do plano mandibular e do plano palatino. 2) Correlacionar a deflexão da base do crânio com a porcentagem das alturas faciais anteriores superiores e inferiores. 3) Determinar o padrão de crescimento do paciente pelo grau de deflexão da base do crânio.
Materiais e Métodos
Foram obtidas aleatoriamente 1200 radiografias cefalométricas iniciais de pacientes (entre 12 e 52 anos) tratados no departamento de Ortodontia da Universidade Intercontinental, México. 140 radiografias pacientes (99 feminino e 41 masculino) preencheram os critérios de inclusão e foram divididos em três grupos de acordo com o padrão facial em: braquifacial (15), mesofacial (78) e dolicofacial (47).
Resultado
Os testes estatísticos realizados mostram que não há diferença estatisticamente significativa ao comparar os valores médios da angulação base do crânio nos diferentes padrões faciais estudados p > 0,05 .
Conclusão
Não houve associação entre o desenvolvimento dos padrões faciais e o grau de deflexão da base do crânio. Outros parâmetros podem estar envolvidos na determinação do crescimento facial, tais como: altura do ramo, direção do crescimento condilar, altura dos processos alveolares e erupção dentária. |