ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: INCIDÊNCIA DE FRATURA DE RESTAURAÇÕES EM PACIENTES COM HÁBITOS PARAFUNCIONAIS
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAIMPLANTODONTIA
Autores: JÉSSICA AYUMI KABUKI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); DAIANE CRISTINA MENDONÇA SANTOS SILVA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); JULIANA SQUIZATTO LEITE (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); ANA LUIZA DE MOURA LIBÓRIO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); KELDREY VINICIUS ALICIO DE PAULA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); FÁTIMA CRISTINA DE SÁ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); SUELI DE ALMEIDA CARDOSO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA); MÁRCIO GRAMA HOEPPNER (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA)

Resumo:

A fratura da restauração, que pode ser parcial ou total (queda da restauração), é uma das principais causas das substituições de restaurações de resina composta. O objetivo desse estudo foi avaliar a incidência de fratura de restaurações em resina composta e verificar a relação com a presença de hábitos parafuncionais. A partir da aprovação pelo CEP UEL (número 1.607.965), foram avaliadas as restaurações de resina composta de pacientes em atendimento realizadas pelos alunos do Curso de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina. As restaurações foram avaliadas por profissionais previamente calibrados, com base nos critérios de Ryge (USPHS), que atribui escores: Alpha para restaurações satisfatórias; Bravo para insatisfatória, mas passível de reparo, e Charlie para insatisfatórias (substituição). Das 590 restaurações avaliadas, 132 (22,37%) apresentaram algum tipo de fratura, sendo 66 (50%) fratura parcial e 66 (50%) fratura total (queda). Das 132, 81 (61,36%) eram em pacientes sem hábito parafuncional (PSHPf) e 51 (38,64%) em pacientes com hábito parafuncional (PCHPf). Nos PSHPf, a incidência de fratura foi maior em restaurações de Classe V (26/32,10%), seguida das de Classe IV (25/30,86%). Enquanto que nos PCHPf, a fratura foi maior nas restaurações de Classe IV (18/35,29%), seguida das de Classe V (17/33,33%). Dentre as restaurações de Case IV, 15 (35,71%) no PSHPf e 10 (41,67%) nos PCHPf receberam escore Bravo. Dentre as de Classe V, 20 (51,28%) nos PSHPf e 13 (48,15%) nos PCHPf receberam escore Charlie. Pode-se concluir que não houve relação de fratura de restauração com a presença de hábitos parafuncionais.



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