Resumo: Diagnóstico: Paciente se apresentou com fratura clinicamente visível na região de furca do dente 26, que já havia sido submetido a tratamento endodôntico prévio. Tratamento: Foi feita a extração de forma atraumática para preservação da tábua óssea vestibular e curetagem do tecido inflamatório. Optou-se por fazer o preenchimento do alvéolo com osso bovino mineral desproteinizado. Além disso, para promover um melhor selamento do alvéolo, foi feita uma incisão circular no tuber do lado esquerdo para remoção de uma porção de tecido queratinizado, que foi suturada sobre o enxerto. Após seis meses de cicatrização, exames radiográficos e tomográficos mostraram que a altura óssea na região ainda era insuficiente para colocação de um implante de tamanho regular. Optou-se por fazer a implantação junto com um novo enxerto xenógeno, dessa vez para levantamento do assoalho do seio maxilar na região. Foi feito o acesso ao seio maxilar, descolamento da membrana sinusal, perfuração e instalação de implante do tipo cone morse, colocação do osso, recobrimento com uma membrana reabsorvível de colágeno e sutura. Após um período de seis meses, foi feita a reabertura do implante e instalação de cicatrizador e, após 45 dias, de um munhão universal. Optou-se por finalizar o caso com a confecção de uma prótese do tipo cimentada sobre o munhão universal. Conclusão: A associação das técnicas de preservação alveolar e de enxertia ósseo para levantamento do seio maxilar realizadas em duas etapas clínicas foi eficiente para a resolução do caso apresentado. |