ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: TRATAMENTO DE RÂNULA SIMPLES COM AS TÉCNICAS DE MARSUPIALIZAÇÃO E MICROMARSUPIALIZAÇÃO - RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALESTOMATOLOGIA0
Autores: ALANA RUBIA BALBINOT (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); ADRIANE DE CASTRO MARTINEZ (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); GUSTAVO HENRIQUE GOMES DA SILVA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); RODRIGO AURÉLIO VIEIRA CARMELO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); TALINE IZABELA BENINI DE LIMA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); THAYNÁ NATHALLY PETRY DE PAULA (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ)

Resumo:

Rânulas são lesões que acometem o soalho bucal, sendo decorrentes do extravasamento da mucina que usualmente provêm da glândula sublingual, mas também podem resultar da submandibular e de outras menores. Clinicamente apresentam-se, como volumes flutuantes, de colorações azuladas, indolores e laterais à linha média. CASO CLÍNICO: Neste trabalho relatamos o caso clínico de paciente do gênero feminino, 10 anos, que compareceu à clínica de estomatologia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, queixando-se de uma “bola embaixo da língua”. Ao exame intraoral observou-se a presença de uma bolha, localizada no lado direito do soalho bucal, consistência amolecida, arredondada, superfície lisa, limite definido, azulada e levemente dolorida. DIAGNÓSTICO: A conduta realizada, além da anamnese, incluiu radiografia oclusal da região mandibular para descartar presença de calcificações. Após rigorosa análise das características clínicas e do exame complementar, chegou-se ao diagnóstico de rânula. TRATAMENTO: Primeiramente foi realizado a marsupialização, que consistiu na remoção de fragmento para análise anatomopatológica, que confirmou a o diagnóstico de fenômeno de retenção salivar. O pós-operatório seguiu desfavorável e com recidiva. Desta forma, optou-se pela realização de outra técnica, a micromarsupialização, que visa promover epitelização em torno dos fios de sutura, formando novos canais excretores. No pós-operatório verificou-se regressão da lesão. A paciente segue em acompanhamento há 18 meses e sem recidiva. CONCLUSÃO: Apesar do insucesso, a marsupialização, proporcionou material para confirmação histopatológica do diagnóstico da lesão, dessa maneira houve segurança para realização da micromarsupialização, visto que sua contraindicação é quando não há convicção do diagnóstico clínico.



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