ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: LATERALIZAÇÃO DE NERVO ALVEOLAR INFERIOR BILATERALMENTE COM PIEZOCIRURGIA VERSUS TÉCNICA CONVENCIONAL: RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAENDODONTIA
Autores: MATHEUS GABARDO YOKOTA (UNIOESTE); ISABELLA PRATTO (UNIOESTE); LETÍCIA NADAL (UNIOESTE); NATASHA MAGRO ÉRNICA (UNIOESTE); GERALDO LUIZ GRIZA (UNIOESTE); RICARDO AUGUSTO CONCI (UNIOESTE); ELEONOR ÁLVARO GARBIN JÚNIOR (UNIOESTE)

Resumo:

A perda em altura na região posterior de mandíbula representa um dos principais desafios na reabilitação com implantes dentários. A lateralização do nervo alveolar inferior (NAI) é uma técnica cirúrgica que consiste na criação de uma janela óssea na face lateral da mandíbula sobre o canal mandibular, através do qual o feixe vasculonervoso é delicadamente lateralizado para que os implantes sejam instalados, permitindo a exploração de toda a altura óssea remanescente no corpo da mandíbula possibilitando assim, a instalação de implantes de comprimento adequado. Diante disto, este trabalho tem como objetivo relatar através de um caso clínico, a lateralização do NAI bilateralmente. Paciente do gênero feminino, 41 anos, procurou atendimento odontológico para reabilitação em mandíbula posterior bilateralmente. Na anamnese não relatou comorbidades, sendo no exame físico e exames complementares, constatado perda em altura na região posterior inferior, superficializando o canal mandibular, inviabilizando a instalação de implantes dentários da forma convencional. Após decisão em conjunto com a paciente, foi optado pela lateralização bilateral do NAI, sendo realizado em um primeiro momento o lado direito, com piezocirurgia, seguido pela instalação de dois implantes dentários. Em um segundo momento, foi realizado a lateralização do NAI no lado esquerdo, com osteotomia convencional, seguido pela instalação de dois implantes dentários. A lateralização do NAI consiste numa excelente alternativa para reabilitação em mandíbulas com perda de altura posterior, porém possui o alto risco de alterações sensoriais permanentes, cabendo ao profissional juntamente com o paciente, a indicação correta para cada caso.



[ Voltar ]