Resumo: DIAGNOSTICO: Paciente E.G.M.S, 75 anos, procurou atendimento devido à fratura do pino-de-fibra-de-vidro instalado no elemento 11, após 5 anos de finalização da reabilitação com elementos cerâmicos na região antero-superior. A técnica reversa de confecção de núcleo foi escolhida para viabilizar a recuperação da coroa protética, objetivando não apenas redução de custo e de tempo de conclusão do trabalho mas também a manutenção da harmonia do conjunto.
TRATAMENTO: O pino-de-fibra-de-vidro é um material resistente, porém, mesmo apresentando propriedades mecânicas semelhantes as da dentina, pode fraturar. Para a recuperação da coroa, foi realizada a remoção do remanescente coronário fraturado do interior da coroa protética e do interior do canal, com o auxílio de instrumentos rotatórios. Com a coroa reposicionada nas margens preservadas do preparo um guia de acrílico foi confeccionado. O guia foi fixado ao elemento a ser recuperado e apoiado nos elementos adjacentes. O molde foi obtido com a coroa protética reposicionada com o auxílio do guia. Uma moldeira de estoque foi utilizada para moldar com silicone denso o arco completo. Um núcleo-de-fibra-de-vidro customizado adaptado ao conduto radicular e à porção interna da coroa protética a ser recuperada foi confeccionado no laboratório. A cimentação de todo o conjunto foi realizada em passo único com auxilio do guia, mando-se estável após 8 anos de proservação.
CONCLUSÃO: Eventuais fraturas dos pinos de fibra de vidro, não devem impedir que o paciente beneficie-se deste recurso tecnológico. Em caso de falha do material o cirurgião-dentista pode reparar o dano sem maiores transtornos.
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