ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: RESOLUÇÃO FARMACOLÓGICA DA NEURALGIA DO TRIGÊMEO: UM RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAFARMACOLOGIA
Autores: LEONARDO BRASIL LUERSEN (UFPR); THIAGO VINÍCIUS RODRIGUES REIS (UFPR); NELSON LUIS BARBOSA (UFPR); DELSON JOÃO DA COSTA (UFPR); RAFAELA SCARIOT (UFPR)

Resumo:

Paciente do gênero masculino, 59 anos, foi encaminhada ao serviço de cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais da Universidade Federal do Paraná no Hospital do Trabalhador com suspeita de síndrome de Eagle. O paciente tinha queixa de dor intensa na face e pescoço do lado esquerdo, com duração de 5 a 10 segundos, com piora ao falar, mastigar, ao realizar atividades cotidianas e com diminuição da temperatura. Ao exame tomográfico observou-se imagem sugestiva de ossificação do ligamento estilohióideo bilareal. Já havia utilizado anti-inflamatórios e analgésicos sem alívio da dor. Ao exame físico apresentava alodinia térmica e mecânica em regiões de V2-V3. Em virtude da história relatada e das características clinicas, o diagnóstico atribuído ao quadro foi de Neuralgia do trigêmeo. Como primeira opção de tratamento, a terapêutica medicamentosa instituída foi o uso de um anticonvulsivante, carbamazepina (200 mg a cada oito horas) durante 4 semanas com alívio total da dor e, por isso, a dose não precisou ser aumentada. O controle da dor manteve-se por 3 meses, quando se iniciou a retirada gradual da medicação, sem o retorno dos sintomas álgicos, administrando 1 comprimido a cada 48 horas. Após 7 meses, o paciente segue em acompanhamento e apresenta-se em bom estado geral, com remissão dos sintomas.



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