ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: NARGUILÉ: CONHECIMENTO SOBRE O USO E PREVALÊNCIA ENTRE ACADÊMICOS DE UM CURSO DE ODONTOLOGIA DO OESTE DO PARANÁ
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALFARMACOLOGIA0
Autores: AMANDA BORGES (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); MARIA STEFANIA BANTLE (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); ADRIANE DE CASTRO MARTINEZ MARTINS (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); DANIELLE SHIMA LUIZE (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ); LUCINARA IGNEZ TAVARES LUZZI (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ)

Resumo:

O narguilé, cachimbo d’água, arguilé, sisha ou hookah é um instrumento oriental, desenvolvido no século XVI com a crença de que filtraria substâncias tóxicas produzidas pelo fumo. Estudos atuais comprovam que é equívoca a ideia de ser menos prejudicial à saúde. Nesse sentido, realizou-se pesquisa com objetivos de analisar o conhecimento e a frequência do uso de narguilé entre acadêmicos de odontologia de todos os anos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). A metodologia aplicada foi através de questionário para estudo transversal quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UNIOESTE com a CAAE:56029416.6.0000.01.07. Resultados: do total de 196 acadêmicos matriculados, 82% foram entrevistados (média de 21 anos). Desses, 69% experimentaram narguilé, relatando curiosidade e 44% usavam frequentemente. Houve correlação positiva (p=0,00) entre influência dos amigos e uso de narguilé. Evidência de que narguilé e cigarro, em longo prazo, podem causar câncer para 89% dos entrevistados. Para 52% a fumaça do narguilé possui menos substâncias químicas que do cigarro e 59% não creem que a quantidade inalada em uma hora seja equivalente a cem cigarros. A propagação de doenças transmissíveis como herpes, hepatite e tuberculose foi relatada por 91%. Outro dado preocupante, coloca as universidades em alerta quanto ao crescimento do consumo do narguilé por modismo foi possibilidade de inclusão de outras drogas ilícitas no narguilé, observada em 8% dos jovens entrevistados. Conclusão: faz-se necessária a participação da comunidade universitária nesse contexto de saúde pública e inclusão de políticas mais elucidativas e preventivas sobre o tema.



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