Resumo: Em consequência da doença periodontal ocorre uma destruição do tecido ósseo e do ligamento periodontal provocando defeitos anatômicos na região de furca. A escolha do tratamento a ser utilizado dependerá de vários fatores como, morfologia radicular, morfologia da lesão óssea, anomalias, trauma de oclusão, dentre outros. Porém, o tipo de dente e o grau de envolvimento da furca têm sido considerados os mais importantes fatores na decisão por um ou outro tratamento (MÜLLER et al.,1995). Nos vários tratamentos propostos estão os conservadores (raspagem e alisamento radicular, com ou sem retalho; odontoplastia; osteoplastia), os ressectivos (tunelização; amputação radicular; ressecção radicular) e os regenerativos (regeneração tecidual guiada; enxerto ósseo) (MÜLLER et al., 1999; SV ARDS1RON & WENNS1RONN., 2000). Dentre os enxertos ósseos estão: enxertos autógenos (intra e extra orais), aloenxertos, xenoenxertos e materiais aloplásticos. Existem vários tipos de enxertos ósseos autógenos que foram ou estão sendo usados clinicamente. Eles incluem: lascas de osso cortical, coagulo ósseo, mistura de osso, osso esponjoso extraoral e ossos extra-orais. Paciente S.M.F., 35 anos, feminino compareceu a clínica do CESCAGE com queixa de mobilidade, sangramento e odor desagradável. Foi diagnosticado periodontite crônica generalizada, o tratamento proposto foi enxerto ósseo autógeno. O tratamento de enxerto ósseo autógeno após 1 ano apresentou neoformação óssea na região mesial do 16 e fechamento da lesão de furca neste dente. Concluindo-se que 1 ano é suficiente para se obter respostas da regeneração tecidual como a neoformação do tecido ósseo. |