Resumo: A paralisia facial periférica idiopática (PFI), tambem chamada paralisia de Bell, consiste em um distúrbio neuromotor que compromete, de forma aguda, o nervo facial. Sua etiologia não é esclarecida, embora seja considerada associada à distúrbios autoimunes, traumáticos, infecciosos, neoplásicos, metabólicos e iatrogênicos. As terapêuticas mais aceitas são a administração de corticosteroides e antivirais. Entretanto, o laser de baixa intensidade pode induzir ao metabolismo do tecido nervoso, estimulando a função nervosa, sendo, atualmente, uma excelente alternativa de tratamento. Estima-se que a incidência da PFI seja de 20-30 casos em cada 100 mil habitantes, com prevalência maior entre as mulheres e rara antes dos 10 anos de idade. Este trabalho descreve o caso de um paciente leucoderma, de 4 anos de idade, que apresentou paralisia facial do lado esquerdo, acometendo principalmente lábios e pálpebra, com evolução de 3 dias. Na anamnese, a etiologia não foi determinada e, após avaliação do caso, a conduta adotada foi a terapêutica com laser de baixa intensidade, utilizando o protocolo de 10 sessões de aplicações pontuais em toda a área afetada com energia de 6J por 60 segundos em cada ponto. Observou-se regressão do quadro de paralisia à medida que ocorriam as sessões de laserterapia e, após três meses do término do tratamento, o paciente apresentou recuperação total dos movimentos da musculatura facial, demonstrando efetividade no tratamento da PFI com a terapia à laser de baixa intensidade. |