Resumo: Objetivo: Este trabalho propõe-se a apresentar um protocolo de agulhamento muscular, em uma paciente com dor miofascial. Metodologia: Trata-se de um relato de caso de uma paciente do sexo feminino, 39 anos, selecionada durante os atendimentos no CEMDOR (Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aprovado pelo comitê de ética sob número: 63173616.5.0000.0121. Diagnóstico: À palpação muscular houve relato de dor severa na região do músculo masseter, lado direito e esquerdo, com presença de ponto gatilho no lado direito. Segundo a Escala de Análise Visual (EAV), no momento da anamnese, a paciente apontou sua dor na escala de número 8 (0: sem dor; 10: pior dor). Após anamnese e exame físico, o diagnóstico foi de dor miofascial com espalhamento no lado direito, e referência para o lado esquerdo, ambos localizados no músculo masseter; além de bruxismo em vigília e cefaleia tensional. Tratamento: Foram realizadas três sessões de agulhamento no músculo masseter direito (o qual foi priorizado pela paciente), das quais 2 sessões foram de agulhamento seco (com agulha de acupuntura) e 1 sessão de agulhamento com anestésico (sem vasoconstritor). Este protocolo melhorou consideravelmente os desconfortos decorrentes da dor miofascial, visto que, verificou-se no momento da reavaliação e nas semanas após os procedimentos a intensidade da dor pela EAV, e está manteve-se em 0. Conclusão: Ficou evidente o impacto positivo que este protocolo causou no bem-estar e qualidade de vida desta paciente, já que por muitas vezes esta sentia-se incomodada e limitada pela dor miofascial.
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