ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: O IMPACTO DO AGULHAMENTO MUSCULAR NO TRATAMENTO DA DOR MIOFASCIAL: UM RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALENDODONTIAFARMACOLOGIA
Autores: LUIZA PEREIRA DO NASCIMENTO (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); MARIANA MICHELS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); ANDRÉ LUÍS PORPORATTI (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); KAMILE DUTRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); BEATRIZ DULCINÉIA MENDES DE SOUZA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); FERNANDA BERRETTA TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); MORGANE KUNTZE (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA); MAYNARA SCHLICKMANN DE FREITAS (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA)

Resumo:

Objetivo: Este trabalho propõe-se a apresentar um protocolo de agulhamento muscular, em uma paciente com dor miofascial. Metodologia: Trata-se de um relato de caso de uma paciente do sexo feminino, 39 anos, selecionada durante os atendimentos no CEMDOR (Centro Multidisciplinar de Dor Orofacial) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aprovado pelo comitê de ética sob número: 63173616.5.0000.0121. Diagnóstico: À palpação muscular houve relato de dor severa na região do músculo masseter, lado direito e esquerdo, com presença de ponto gatilho no lado direito. Segundo a Escala de Análise Visual (EAV), no momento da anamnese, a paciente apontou sua dor na escala de número 8 (0: sem dor; 10: pior dor). Após anamnese e exame físico, o diagnóstico foi de dor miofascial com espalhamento no lado direito, e referência para o lado esquerdo, ambos localizados no músculo masseter; além de bruxismo em vigília e cefaleia tensional. Tratamento: Foram realizadas três sessões de agulhamento no músculo masseter direito (o qual foi priorizado pela paciente), das quais 2 sessões foram de agulhamento seco (com agulha de acupuntura) e 1 sessão de agulhamento com anestésico (sem vasoconstritor). Este protocolo melhorou consideravelmente os desconfortos decorrentes da dor miofascial, visto que, verificou-se no momento da reavaliação e nas semanas após os procedimentos a intensidade da dor pela EAV, e está manteve-se em 0. Conclusão: Ficou evidente o impacto positivo que este protocolo causou no bem-estar e qualidade de vida desta paciente, já que por muitas vezes esta sentia-se incomodada e limitada pela dor miofascial.



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