ANAIS CIOPAR - Vol. 3 - 2017 - ISSN: 2237-9231


Título: USO DA ESCLEROTERAPIA NO TRATAMENTO DE HEMANGIOMA CONGÊNITO: RELATO DE CASO
Área: DISFUNÇÃO TÊMPORO-MANDIBULAR E DOR OROFACIALESTOMATOLOGIA0
Autores: MATHEUS BARSOTTI FORCINETTI CARVALHO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ); LUANA DE FREITAS DE BRITO (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ); JULIANA SCHUSSEL (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ); CASSIUS TORRES PEREIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ); JOSE MIGUEL AMENABAR (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ)

Resumo:

Paciente C.W.C, 27 anos, sexo masculino, branco, fumante há 12 anos e metalúrgico, foi encaminhado pela UMS do sítio cercado no bairro novo para a clínica de estomatologia da Universidade Federal do Paraná com a hipótese diagnóstica de hemangioma. Segundo o relato do paciente a percepção da lesão se deu já na infância, porém somente nos últimos 5 anos é que houve um crescimento acentuado. O exame clínico revelou ressecamento e hábito de mordiscar a mucosa, lesão em tumefação de aproximadamente 13 milímetros no dorso esquerdo da língua com consistência amolecida e preenchida por líquido, apresentou bordos definidos, base séssil, coloração arroxeada e ausência de dor. A hipótese diagnóstica de hemangioma congênito foi confirmada através do exame de diascopia e anamnese. O plano de tratamento consistiu no uso da escleroterapia com aplicação de 0,3ml de oleato de monoetanolamina a 5% (Ethamolin® - GlaxoSmithKline) divididos em quatro pontos antagonistas na base da lesão. Por questões pessoais o paciente só pôde retornar após 4 semanas. Nesse retorno o paciente não relatou nenhuma reação adversa da medicação e foi constatada a remissão quase total da lesão, não sendo necessário realizar outras aplicações. O paciente foi orientado e continua em acompanhamento.



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