Resumo: Apesar dos avanços na Odontologia, ainda encontramos desafios para reabilitação de dentes tratados endodonticamente. Durante anos os núcleos metálicos fundidos foram a primeira escolha, mas não eram estéticos, demandava mais tempo clínico para sua execução e aumentavam o risco de fratura radicular. Na tentativa de minimizar estas deficiências, tem-se optado pelos pinos de fibra de vidro, pois possuem propriedades mecânicas semelhantes à da dentina, em especial o módulo de elasticidade, diminuindo as fraturas radiculares. Entretanto, em raízes de condutos mais amplos a falta de adaptação do pino de fibra continua sendo um problema. Com a intenção de melhorar estas deficiências, este trabalho propõem a técnica de reanatomização do pino de fibra com de resina composta, proporcionando a diminuição dos espaços, espessura do cimento uniforme, melhorando as propriedades adesivas e fornecendo condições mais favoráveis a raíz. Para realização deste trabalho utilizamos um modelo em resina acrílica transparente, pino de fibra de vidro (Angelus®), resina fotopolimerizável Z350, Adesivo dentinário, cimento resinoso U200, todos ( 3M/ESPE®) e silano Prosil (FGM®). Após o tratamento do pino, utilizamos silano, adesivo e posterior polimerização, incorporamos uma pequena quantidade de resina, introduzimos no conduto previamente isolado com água, seguido de 10 segundos de fotopolimerização. Removemos, observamos a correta cópia do conduto, finalizando a fotopolimerização do mesmo. Sequencialmente realizamos a cimentação do pino e confecção da porção coronária do retentor. Através da transparência de nosso modelo, pudemos observar a correta adaptação do pino e a pequena camada de cimento, comprovando a proposta do trabalho. |