Resumo: Introdução: Os tubetes anestésicos são utilizados rotineiramente na prática odontológica. Como não entram em contato direto com os tecidos bucais, terminam não recebendo atenção adequada quanto à necessidade de sua desinfecção. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi realizar revisão de literatura sobre meios de desinfecção de tubetes anestésicos. Métodos: Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas SciELO e LILACS e em literatura impressa. Alguns autores afirmam sobre a importância da observação da necessidade de métodos de desinfecção de tubetes anestésicos, considerando que esses artigos entrarão em contato com instrumentais ou com o campo cirúrgico. Não é recomendada a desinfecção por meio de imersão, visto que o diafragma do tubete é semipermeável e permite a entrada da solução desinfetante no interior do tubete. Alguns autores recomendam a fricção com álcool 70% e gaze estéril. O uso do glutaraldeído não é recomendado, observado que é tóxico aos tecidos e não recomendado para desinfecção de superfícies. O iodopolivinilpirrolidona ( PVPI) tem espectro de ação relativamente amplo, e é menos tóxico aos tecidos, podendo ser utilizado com segurança. Conclusão: Conclui-se que a desinfecção de tubetes anestésicos com álcool 70% ou PVPI é um processo necessário para a manutenção da cadeia asséptica em procedimentos odontológicos. |